Recuperar Ânimo

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13 de Outubro de 2010


“Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus.” (1 Samuel 30:6 ARA)

O povo, quando fica nervoso, faz coisas que depois se arrepende. Falavam em apedrejar Davi. Claro que ele estava angustiado, nada mais natural, mas aí apareceu sua ligação profunda com o Senhor. Davi se recupera buscando ânimo em Deus. Isso é atitude de quem conhece ao Deus verdadeiro, que o ama, que prefere fazer certo do que encarar sozinho.

Esse talvez seja um dos grandes problemas de nossos dias, pois cada vez menos pessoas buscam ânimo no Senhor. Eu não sou contra os psicólogos, terapeutas, conselheiros e afins. Aliás, defendo o exercício honesto de suas profissões como algo de elevado valor para a sociedade. Mas muita gente não precisaria estar em tratamento se estivesse em santidade. Se buscasse a face do Deus vivo não precisaria buscar ajuda clínica.

Obviamente cada caso é um caso e não se deve generalizar, mas uma coisa é certa e vale para todo mundo: Deus é fonte de refrigério, de socorro e de ânimo. Nele qualquer um de nós encontra uma fonte para se reanimar. Assim como foi com Davi, Deus tem interesse em ser com todos nós, com qualquer um de nós.

Eu vivo dias difíceis e vivo dias maravilhoso, deliciosos. A diferença não é a presença ou ausência de Deus e sim as circunstâncias ao meu redor. Assim como Davi nesse episódio, meu ânimo e minha angústia são afetados pelo que está ao meu redor. Mas nada afeta minha confiança em Deus, seja para mais ou para menos. Isso não pode acontecer. Confio em Deus pelo que Ele é, não pelo que acontece ao meu redor.

Davi se reanimou no Senhor diante de um povo que queria apedrejá-lo, e talvez até com razão. Não importava a situação. Sejamos assim também.

“Pai amado, que maravilha não precisar olhar ao meu redor para saber se posso confiar em Ti. Me ensina a ser mais confiante e mais motivado por Ti.”

Mário Fernandez

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Lugar Errado

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“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.” (Mateus 28:6 ARC)


Muitas pessoas ainda procuram a Jesus no lugar errado, por exemplo, na cruz ou no sepulcro. Ele não está mais naquela cruz, pois ressuscitou. Também não está mais no sepulcro, pelo mesmo motivo. Vamos entender isso de forma mais clara e mais profunda.

Procurar Jesus na cruz é ignorar tudo que aconteceu depois da crucificação. É o comportamento de Tomé, tão criticado por alguns que o têm por um incrédulo. Toda vez que ignoramos promessas como “estarei convosco todos os dias”, ou se desdenhamos coisas como “estes sinais seguirão os que crerem”, ou ao negligenciar mandamentos como “ide por todo mundo”, o que fazemos é exatamente parar o cronômetro da história na cruz. Mas isso não invalida tudo que Jesus de Nazaré fez neste período, apenas nos deixa à margem. O prejudicado, portanto, é apenas e tão somente quem tem este tipo de conduta. Está buscando Jesus na cruz, pois estou falando de pessoas que oram, que afirmam crer nele, estão nas nosssas igrejas, dão dízimo. Apenas não conseguem ir adiante da cruz.

Procurar Jesus no sepulcro é o que fazem os que se intitulam céticos, racionalistas, ateus, ou simplesmente não aceitam nada sobrenatural. Tudo tem de ter lógica, tem de ser científico, tem de fazer sentido. A ressurreição é um ato sobrenatural de Deus e não de fazer sentido racional. Não crer nisso o deixa historicamente no sepulcro. Mas igualmente, não muda a verdade dos fatos e tão somente coloca à margem os que assim procedem. Há pessoas assim dentro de nossas igrejas, mas muito mais fora delas. A própria constituição da igreja e seu cotidiano é incompatível com este tipo de coração.

O que faremos então? Vamos manter Jesus na cruz? Ou sepultado? Não sou companheiro para isso. Meu Jesus ressuscitou, não está mais ali. Creio nas promessas, nos milagres, nos sinais, no sobrenatural de Deus. O mesmo poder que ressuscitou a Cristo age em mim hoje e é pelo Seu Santo Espírito.

“Pai, ensina-me a ter mais fé, no sentido de crer naquilo que a Biblia ensina, especialmente quando não faz sentido. Ajuda-me.”

Mário Fernandez

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Murmuração

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Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;” (Filipenses 2:14 ARC)


Paulo está tratando neste capítulo de aspectos da conduta cristã, especialmente das coisas cotidianas de uma vida simples. Mas a murmuração é um grande gigante a ser derrubado, pelo menos em nossos dias, da mesma maneira que já era naquele tempo. Murmurar é o oposto de louvar e ocupa o tempo e as palavras que deveriam apregoar as boas novas de Cristo.

Quando a Bíblia usa a expressão ‘todas’, se refere a ‘todas’ as coisas. Como ajudar um alcóolatra ou drogado pela décima vez? Como perdoar uma liderança relapsa? Como continuar contribuindo com uma causa que parece não progredir? Como continuar tentando um casamento que parece ter desmoronado? Cada pergunta tem sua resposta específica, mas para todas elas inclua “sem murmurar”.

Murmurar se tornou uma cultura internacional e tem, em si mesmo, um conceito pouco notado de emitir juízo – eu murmuro e critico por que no meu julgamento não deveria ser como é. Ao murmurar por que chove, criticamos Aquele que fez a chuva. Ao criticarmos o sol, fazemos o mesmo. Ao criticarmos as pessoas, especialmente as que servem a Deus, estamos criticando o Senhor delas. A murmuração faz mal para quem fala, faz mal para quem ouve. Não muda a realidade ao nosso redor, semeia algo da mesma espécie – mais murmuração.

É fácil pensar sobre isso: se vamos contratar um funcionário ou escolher um vizinho para morar, escolhemos o otimista ou o que murmura? Se temos perto de nós uma pessoa que murmura, preferimos alimentar seu hábito ou nos afastamos? Agora pense comigo: por que alguém vai querer ouvir o evangelho de alguém que murmura? Se só reclama, como vai trazer boas novas?

Precisamos aprender a desenvolver alegria para servir a Deus em todas as instâncias e isso pode ser conseguido com atitude interior, mas a murmuração vai minar esse esforço. Quem consegue parar de murmurar consegue começar a louvar. Quem consegue vencer a murmuração muda as coisas ao seu redor.

“Pai, ensina-me a controlar meu temperamento e parar de murmurar. Pode ser que existam pessoas que murmurem até mais do que eu, mas quero tua ajuda assim mesmo.”

Mário Fernandez

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Gratidão

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Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós,” (Filipenses 1:3 ARA)


Uma das coisas que nunca me esqueço na faculdade de teologia era o professor de grego dizendo “quando a Bíblia diz tudo significa, pasmem, TUDO”. Tudo indica sem excessão, sem deixar nada de fora. Não há o que interpretar, não há margem de erro. É simplesmente tudo, daquilo que está sendo dito.

Meditemos então no seguinte: Paulo disse aos irmãos em Filipos que dava graças a Deus por TUDO que se lembrava deles. Tudo bem que Paulo era certamente muito generoso com seus discípulos, mas temos de concordar que ser grato por todas as memórias é um desafio muito além das possibilidades da maioria de nós. É claro, isso pensando em termos naturais e dentro de uma realidade que conhecemos de igreja, de relacionamentos e de ministérios. Mas Paulo, que por um lado era excepcional, por outro lado também não era filho de cristão, não se converteu jovem e não teve Jesus como seu mestre, tendo de aprender de outros.

Meu querido, eu e você precisamos aprender com Paulo neste ensino. Devemos ter gratidão a Deus pelas boas memórias por que elas nos trazem esperança e nos alegram. Mas também precisamos ser gratos pelas lembranças menos nobres, tristes e amargas, pois nelas somos aperfeiçoados e ficamos alertas para os erros que cometemos. Isso é maturidade.

Por outro lado, como irmãos em fé, cabe a nós fazer com que nossos líderes tenham de nós as melhores recordações possíveis, sempre dando graças a Deus a nosso respeito – sem esforço ou dificuldade. Acertar é mais difícil que errar, assim como fazer bem feito dá mais trabalho que fazer de qualquer jeito. Mas não podemos ser egoístas nem imediatistas. Olhemos para o alvo a ser alcançado. Pensemos que, no Reino de Deus, as coisas são invertidas e o que parece que não compensa é o que mais recompensa. Vamos semear boas memórias aos nossos líderes e cultivar gratidão pelas recordações de nossos liderados.

“Senhor, alegra-me ter recordações daqueles que o Senhor me confiou. Quero aprender a semear alegria e gratidão na memória dos meus líderes.”

Mário Fernandez

O Dia

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13 de setembro de 2010

“Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.” (Filipenses 1:6 ARC)

A gente esquece das coisas que Deus fez com tanta facilidade! Num dia é “aleluia, estou salvo” e na semana seguinte “como esse pastor prega mal” ou “onde essa igreja enfia tanto dinheiro?” Parece que, se Deus interrompesse o processo de aperfeiçoamento, muitos (e me refiro a muitos mesmo) voltariaM para a lama. Não bastasse aqueles que nunca mudam de hábitos, ainda temos alguns que parecem apenas trocar seus pecados de embalagem.

Nenhum de nós é pefeito e nossas imperfeições têm diferentes nomes e consequências. Isso não é importante. O que realmente importa é se hoje sou um cristão melhor que ontem e se estou disposto, íntima e sinceramente, a amanhã ser ainda melhor. Quando digo melhor me refiro a vencer vícios, sejam eles grandiosos ou simples como a famosa “mentirinha”. Refiro-me a deixar de lado costumes inconvenientes, como a fofoca e a grosseria. É ser fiel e leal com suas lideranças, honrando-as mesmo naqueles momentos em que não merecem (não apenas não parecem merecer mas não merecem mesmo).

Ser cristão é ser uma obra inacabada de propósito. É olhar para frente e dizer “não cheguei ainda mas chegarei” e persistir no caminho da santidade. A boa obra em nós começada continuará sendo aperfeiçoada, mas nós temos uma parcela de participação nisso. Precisamos, sim, buscar a Deus, orar, vencer desafios de caráter, desenvolver uma conduta mais e mais santa.

Não sabemos quando será o dia de Cristo. Pode ser ainda hoje, pode ser no dia em que você ler esta devocional e pode ser que partamos todos nós, desta geração, antes que Ele venha. Não sabemos. Temos indícios e tudo indica que será breve, mas o fato é que não sabemos. Assim sendo, o que nos resta é cumprir a nossa parte e continuar sendo aperfeiçoados continuamente. A obra não está pronta, isso é certo.

“Pai, obrigado por não desistir de mim e nunca interromper o processo de aperfeiçoamento sobre a minha vida. Ensina-me a caminhar em aperfeiçoamento constante.”

Mário Fernandez

Você dá Flores em Vida?

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08 de setembro de 2010

“Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.” (Efésios 5:16 NTLH)

No blog do Eliseu Schmidt (http://esdata.eti.br/blog/?p=132), li o seguinte post.

Em seu livro Jesus Coach, Laurie Beth Jones escreveu:

Meu amigo Joe Mathews compartilhou comigo uma história comovente. A esposa de seu melhor amigo recebeu o diagnóstico de câncer terminal e lhe disseram que tinha pouco tempo de vida. Joe contou que observou, admirado, Dan e a esposa. Christine, passando a viver cada dia com uma pureza e um amor tremendos. Quando ela estava quase no fim da vida, Joe finalmente reuniu coragem para perguntar uma coisa a Christine:

- Qual é a sensação de viver cada dia sabendo que está morrendo?

Ela se apoiou em um dos cotovelos e, em seguida, lhe perguntou:

- Joe, qual é a sensação de viver cada dia fingindo que você não está morrendo?

A primeira coisa que me chamou a atenção foi perceber como frequentemente ouvimos de pessoas que, às portas da morte, se conscientizaram e passaram a dar valor às pessoas amadas e a tratá-las com o respeito e a dedicação que sempre mereceram. Antes assim do que nunca. Mas da perspectiva de Christine, estamos caminhando para a morte todos nós, independentemente de estarmos doentes ou não.

Conversava há alguns dias com um amigo e ele me dizia que uma das artimanhas mais utilizadas pelo Diabo para anular o efeito que a nossa vida pode ter é a de deixar-nos constantemente ocupados. Estamos sempre correndo para manter as tarefas e compromissos em dia, para ler todos os e-mails, responder todos os recados, seguir todos os tweets, visitar todos os sites, assistir todos os filmes, arquivar todos os arquivos. Quando não é em casa, é no trabalho, na igreja, na escola, no shopping, no supermercado, na associação, no trânsito. Quando vemos passou o dia e estamos esgotados sem condições de dedicar atenção a quem realmente importa.

Isso tudo me fez lembrar um pregador que sempre falava que nunca tinha visto um caminhão de mudança seguindo uma procissão de enterro. Dizia isso para lembrar que as coisas materiais e posições sociais conquistados duramente durante a vida nada significam se, para consegui-los, você teve que afastar para longe as pessoas que ama.

A segunda coisa que me chamou a atenção é: por que não tratamos as pessoas que amamos sempre da maneira correta? Por que temos esta atitude insana de deixar para amanhã? Estamos sempre correndo atrás de alguma coisa que nós achamos que, quando conseguirmos, compensará todas as vezes que fomos omissos? Pior ainda, por que tantas vezes, conscientemente, ignoramos e negamos aos nossos amados a nossa presença, carinho e atenção?

Cada vez que perdemos a oportunidade de tratar com valor e respeito aos nossos amados é uma chance perdida de tornar a vida, deles e nossa, boa, agradável e significativa.

A terceira coisa que me chamou a atenção é que o casal em questão teve a oportunidade de saber quando a morte estava chegando e, por isso, tiveram a oportunidade de desenvolver um comportamento que tornou aqueles últimos dias significativos para ambos. Mas quem disse que a morte sempre manda aviso prévio?

A música “Flores em Vida”, de Paulo César Baruk (http://www.youtube.com/watch?v=Kt1Izjm6G6Y), nos alerta para as tantas oportunidades perdidas e para o sentimento de perda e arrependimento que fica quando a morte leva inesperadamente a quem amamos. Ficamos dolorosamente conscientes que já não poderemos mais expressar o apreço, o carinho e o valor que deveríamos.

É curioso que, na maioria das vezes, não ficamos cobrando o que não recebemos, mas o que dói é o fato de que não mais podemos dar aquilo que poderíamos ter dado no tempo devido.

Não retenha o amor. Não economize o carinho. Não guarde o elogio e a apreciação. Não deixe de perdoar. Esforce-se para estar junto. Transmita a sua confiança ao olhar a pessoa que ama. Alegre o ambiente ao sorrir com sinceridade e satisfação por estar com ela. Use palavras positivas e cheias de esperança.

Com certeza, ao viver assim, poderemos olhar para trás e saber que fizemos tudo o que deveríamos ter feito e vivido da maneira que deveríamos ter vivido com aqueles a quem amamos.

Vinicios Torres

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Muita Água

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“e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.” (1 Reis 18:34 ARA)

Eu já devo ter comentado, mas este é o meu texto favorito no Antigo Testamento. Devo ter pregado acerca dele uma dúzia de vezes. Mas bem recentemente algo me chamou a atenção justamente nele. Se olharmos para o cenário histórico estabelecido era o último dia de uma seca de 42 meses. Nem chuva nem orvalho caíram sobre a terra por 3 anos e meio. Fico imaginando a sequidão.
Meu irmão: de onde este profeta tirou 12 cântaros de água? Segundo algumas referências que pesquisei isso daria pelo menos 150 litros de água. No meio de uma seca dessas. Isso deveria valer uma fortuna. Só vejo uma possibilidade: saiu do estoque real. O rei Acabe compareceu ao evento e com certeza levou água para beber, para se refrescar e para seus animais. Como é que um profeta de Deus num momento totalmente contrário convence um rei impiedoso e iníquo a lhe dar tamanha quantidade de água? E o risco do rei dizer não e mandar matá-lo ali mesmo? É no mínimo intrigante. A água não era necessária, salvo pelo aspecto simbólico, porque o fogo ia consumir o holocausto da mesma forma.
Mas nos serve para várias lições: a intrepidez de alguém que sabe estar fazendo o que Deus deseja que ele faça; o respeito e a credibilidade diante de uma autoridade civil; o capricho em fazer tudo conforme o Senhor mandou; a convicção de que a chuva viria muito em breve e a água não faria falta.
Não sei nem quantos leitores estão assinando atualmente esta devocional, mas não importa. Cada um de nós Deus tem determinadas tarefas, alimenta expectativas a nosso respeito, espera algo de nós sabendo quem somos e o que vivemos. Cabe-nos enfrentar com fé, cumprir nosso papel. Te desafio e encontrar sua oportunidade de ser relevante e fazer sua parte, mesmo que a água necessária pareça que fará falta. Nossa geração precisa de exemplos de confiança e intrepidez no Senhor.
“Pai, eu quero ser o que Tu desejas de mim. Sei que para Elias não foi fácil e para mim também não é. Mas te peço que me fortaleça para ser e fazer a Tua vontade específica para minha vida.”
Mário Fernandez

Os Leprosos

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“Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do rei.” (2 Reis 7:9 ARA)

Temos que aprender algo com estes leprosos. A frase “este é dia de boas novas” não sai da minha cabeça faz duas semanas, afinal a palavra do Novo Testamento para boas novas é evangelho. “Este é dia de evangelho”.
Te convido a ler este capítulo desde o início para entender a história, mas resumindo estes leprosos estavam para morrer e arriscando encontrar comida encontraram um tesouro. Nos seus corações, era impraticável ficar com tudo aquilo sem repartir com seus compatriotas, mesmo sabendo que por serem leprosos continuariam sendo rejeitados, imundos para a sociedade.
Meu irmão, nós que encontramos a Cristo e nos entregamos a Ele para salvação, encontramos um tesouro. Nos alegramos, nos lambuzamos todos como criança comendo mel, nadamos nas águas abundantes da paz do Senhor, navegamos pelo oceano do Espírito, participamos da maravilha do Reino vindouro, nos tornamos participantes de uma nova raça. NÃO NOS CALEMOS. Como aqueles leprosos correram para a caa do rei para anunciar que encontraram algo abundante, corramos nós também na direção de todos os famintos de alma e espírito.
Os leprosos não tinham nada a perder, iam morrer de fome. Se fossem encontrados pelos sírios seriam mortos. Não havia comida nem para os sãos, as cabeças de jumento já valiam como iguaria fina. Mas tudo mudou, encontaram muita comida. Como ficar calado? Como esperar até amanhecer?
Veja como é simbólico isso. Tem senso de urgência, tem senso de responsabilidade, tem generosidade, tem gratidão, não tem medo de rejeição. Dá prioridade para anunciar as boas novas em detrimento até do senso de auto-preservação.
Que isso nos inspire…
“Pai, quero entender o que é importante e o que não é. Quero aprender a ter uma atitude altruísta como daqueles leprosos.”
Mário Fernandez

Ungido, mas Esperando, mas Esperando

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“A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.” (1 Reis 19:16 ARA)


Até que ungir Jeú como rei sobre Israel deve ter sido relativamente tranquilo para Elias, especialmente neste momento em que ele acabara de dar cabo dos profetas de Baal no Monte Carmelo. Mas fico imaginando o que deve ter sido ungir Eliseu no seu lugar. Note que o texto diz claramente: “no teu lugar”. Não era um mero discípulo, não era um amigo seu, não era alguém do seu relacionamento. Era um estranho que iria ficar posteriormente em seu lugar. Quantos de nós temos maturidade para ungir nosso sucessor?
Não sou juiz da vida de ninguém e sou conhecido por não ter uma auto-estima muito valorosa. Mas acho que eu teria entrado em crise ou ficado depressivo com uma ordem destas. Deus parece que tem senso de humor de vez em quando. Depois de vencer a batalha mais difícil vou me encostar e colocar outro em meu lugar? Se você for um pouquinho parecido comigo, vai entender do que estou falando. Eu quero a unção para mim e fico resistindo a repartir, quanto mais a repassar. Mas sou mais obediente do que egoísta ou teimoso, então obedeço.
Mas olhe ao seu redor e avalie quantos homens do nosso tempo estão edificando algo para si de uma forma que não dá nenhum sinal de preparar o próximo ungido. Não é questão de julgamento, mas de entendimento. Nós, que somos menos expoentes em termos de liderança, temos a oportunidade de preparar nosso próximo de maneira mais tranquila. O que é mais fácil, ungir o próximo líder de célula ou o próximo pastor de uma igreja com 5.000 pessoas? E 20.000? E 50.000?
Não discuto questão de competência ou de preparo, mas da obediência mútua. Se por um lado Elias foi obediente ungindo seu sucessor, Eliseu foi obediente atendendo ao chamado de um estranho e indo com ele. Como ele saberia as maravilhas que Deus faria por seu intermédio no futuro? Não sabia como eu também não sei. Quem sabe quem eu ou você podemos ser em 5 anos?
Obediência, meu irmão, é melhor que sacrifício.
“Senhor, obrigado por me mostrar para onde devo caminhar. Não quero reter comigo o que o Senhor me der, nem quero me negar a um chamado Seu. Ajuda-me.”
Mário Fernandez
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Verdadeira Vitória

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08 de Março de 2010
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Romanos 8:37 ARA)
Eu já escrevi devocionais sobre este versículo. Mas recebi de Deus uma nova perspectiva. A verdadeira vitória não é o que conquista, mas aquilo que me torno com o aprendizado da batalha.
Sou mais do que vencedor sempre que me torno o que jamais poderia me tornar, não fosse a oportunidade de ser transformado. Querido, se eu não tivesse ficado doente jamais entenderia o que significa ser curado. Se eu nunca tivesse pregado o evangelho jamais teria vencido corações duros pelo poder de Deus e não teria sequer um filho na fé. Me tornei melhor, mais experiente.
Sou mais do que vencedor sempre que herdo mais do que lutei para conquistar e isso se mostra no que eu me torno. Eu nunca herdei nada, mas imagino que deva ser muito fácil um dia pegar um carro, uma casa ou qualquer outra coisa. Não precisa nem de unção para isso (para usar com sabedoria sim, com certeza). Qualquer bobo consegue receber. Mas o que isso faz comigo? Herdei, sim, honestidade, pontualidade, seriedade e isso é ser transformado. Mas nada disso se compara ao tanto que fui transformado por ter lutado para ser.
Moisés entrou naquele deserto um homem de 80 anos e morreu lá com 120. Mas o Moisés que entrou era pastor de rebanho e o que saiu, vitorioso, era um líder que serve de exemplo para jovens e velhos de todas as nações até os nossos dias. José foi parar no Egito vendido como escravo, foi para cadeia, foi humilhado. Mas quem diria, o presidiário governou o Egito. Ele saiu vitorioso da luta, transformado num administrador e estrategista que não creio que tenha havido igual.
E você? Como tem saído de suas lutas? Apenas ferido, mancado e lambendo feridas? Ou transformado, mais do que vencedor?
"Pai, obrigado por me ensinar pela Tua Palavra que há mais para ser conquistado em Ti. Ajuda-me, pois não sou capaz nem mesmo de perceber Tua mão."
Mário Fernandez
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"DIA DA MULHER"

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Mulheres em Expressão de Adoração

Por Christie Tristão
Uma das questões mais difíceis para mim na área de produção de texto, é saber como iniciá-lo. Eu poderia começar dizendo: "prezado leitor (a)", ou, "gostaria de compartilhar com vocês...", ah!... Uma das frases mais comuns em meus textos é: "Nestes últimos dias...".Bom, pensei em abrir sobre estas dificuldades para descontrair um pouco. Na verdade vivemos uma vida tão cheia de responsabilidades, procurando exercer com excelência todas as nossas funções, e às vezes, nos tornamos muito "engessados" em nossas próprias convicções pessoais, não nos permitindo falhar, ou até mesmo, escondendo este lado que é real e humano.


Por que estou lhes escrevendo isto? Porque eu creio que Deus nos vê como seres humanos, sujeitos a falhas, e que mesmo assim, vê possibilidades em nós.

Eu gostaria de destinar este texto a todas as mulheres que têm percorrido esta carreira com o Senhor, muitas vezes sentindo-se cansadas e ao mesmo tempo sem noção do valor que têm, ou mesmo, pensando que o que possuem é muito pouco.

Quando pensei em escrever algo a respeito das mulheres na Bíblia, logo o Senhor colocou em meu coração o desejo de falar a respeito de algumas mulheres que, de diferentes formas, dedicaram suas vidas como expressão de adoração. O objetivo desta pequena palavra é o de encorajar você a prosseguir o caminho servindo ao Senhor com o seu melhor.
Lc 21:1-3
"Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio. Viu também certa viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento."
Focando no tema do texto (expressão de adoração), podemos tirar uma grande lição desta passagem da palavra. Para agradar o coração de Deus, você não precisa ter muito, ter um nome conhecido ou coisas assim. O que Deus espera de nós é inteireza de coração. Esta mulher pode nos ensinar, que do pouco você pode dar muito para Deus. Creio que ela era uma mulher comum, mas o que a diferenciou de outros foi a motivação do seu coração.
Nós precisamos entender que os padrões do reino de Deus são totalmente diferentes dos padrões do reino deste mundo. O pouco no Senhor é muito, a maior riqueza que temos nesta vida é o próprio Deus habitando dentro de nós.
Pra Deus não importa se você é: rico, pobre, alto, baixo, gordo, magro, famoso ou desconhecido... O nosso Deus não faz acepção de pessoas (1 Pe 1:17).
Eu me lembro de um dia em que estava ministrando em Belém, e o Senhor me pediu que compartilhasse um pouco sobre o meu "dia a dia". Comecei dizendo que era uma dona de casa normal, lavava roupa, cozinhava, dava faxina em casa, etc... Quando de repente, levantou-se uma irmã aos gritos, dizendo: "Glória a Deus, então tem jeito pra mim!" Isto realmente marcou a minha vida, Deus está buscando mulheres adoradoras que o adoram em Espírito e em verdade. Tudo o que fazemos deve ser uma expressão de adoração, mesmo que seja cuidando da casa, das crianças, limpando um banheiro ou os bancos de sua igreja. O que importa nisto tudo é o seu coração.
Seja inteira pra Deus, e reconheça o Senhor nos pequenos detalhes de sua vida.
"JESUS ESTÁ AO LADO DO GAZOFILÁCIO".