Atitude de Fé

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“E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes…Se o SENHOR se agradar de nós, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.” (Números 14:6-8 ARA)


Fico imaginando o quanto de fibra tinham estes dois homens. Eram 12 os espias, um de cada tribo, mas 10 deles eram contrários e incitaram o povo todo. Restou Calebe da tribo de Judá e Oséias da tribo de Efraim (a quem Moisés chamou Josué). Note que o motim já estava armado e já se falava em escolher um capitão para regressar ao Egito, quando eles disseram para prosseguir. Não foram apedrejados por muito pouco, só porque apareceu a glória de Deus ali.


Note que os vitoriosos têm atitude naturalmente minoritária. É duro crer no discurso do “todos somos vencedores” sem olhar o conceito de vitorioso. Se falarmos de salvação e herança com Cristo, estamos falando de algo sobrenatural. No que toca ao natural, a minoria tem atitude de vencedor.


Outro ponto a ser valorizado é que Josué acaba sendo o sucessor de Moisés na direção do povo todo. Deus honrou sua atitude, embora fosse ele apenas um dos espias. Calebe, que parece menos expoente, traz consigo uma marca pouco percebida: é da tribo de Judá. Assim como o Leão, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Calebe vem da tribo cujo nome significa “louvor”, ainda que a tribo dos adoradores era a de Levi.


Nós temos de Deus uma herança a ser resgatada, mas ao contrário do que alguns têm pregado, está na glória eterna e não neste mundo. Podemos e devemos viver nesse mundo de forma digna e pacífica, até porque ter riquezas deste mundo não é pecado – amar estas riquezas é pecado. Mas NINGUÉM herda coisa alguma se não for em busca do seu tesouro no lugar e com o procedimento correto. Costumo dizer que o fato de haver muito dinheiro em qualquer agência bancária não me dá o direito de entrar ali e pegar o quanto eu quiser.


Poucos são os Josué e Calebe, mas posso assegurar que vale a pena ser um deles. Grandes coisas o Senhor fez por meio deles e pode fazer por meio de mim e de você. Basta ter a atitude correta – a de fé.


“Pai, ensina-me a não olhar em volta e sim para Ti. Independente de todos estarem contrários, quero me focar na Tua Palavra.”


Mário Fernandez

Motim

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“Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!” (Números 14:2 ARA)
Sempre que um grande líder do povo de Deus está desempenhando sua função, precisa tomar uma decisão: crescer e incomodar os acomodados; ou sujeitar-se à mesmice e à mediocridade. Moisés, em todas as vezes, optou por crescer. Neste caso, vemos uma empreitada difícil, pois os espias enviados traziam notícias trágicas.
De fato a terra era boa, como o Senhor havia descrito, mas além de leite e mel manava armas e soldados gigantes. Que decepção. Que erro. Voltemos ao Egito. Exceto por Josué e Calebe, os demais espias queriam que o circo pegasse fogo. Eu já vi esta mesma cena, respeitadas as proporções inúmeras vezes.
Os amotinados são massa de manobra, levados por uns poucos que olharam os gigantes da terra e as cidades fortificadas, como se isso fosse maior que a promessa de Deus. Homens como Moisés dão suas vidas diariamente em congregações de todos os tamanhos para que o Reino de Deus seja pregado e pessoas sejam alcançadas com a salvação. Mas claro, precisam ser freados e atrapalhados por aqueles que só veem dificuldades. É preciso ter atitude, postura, discernimento.
Se o Egito representa o mundo e Canaã o paraíso, imagine reescrever o versículo acima como “quem dera tivéssemos ido para o inferno”. É forte! Mas é a atitude de muitas pessoas de esquecem a promessa de Deus por aquilo que veem com os olhos humanos. O justo viverá pela fé e não pelas circunstâncias. O servo fiel de Deus será guiado por Ele e não por seus olhos. A promessa de Deus, se for realmente dEele, nunca se desvanece, não tem data de validade, e só não se cumprirá se eu não quiser.
Voltemos nossos olhos ao Senhor, Sua Palavra que está na Bíblia, Suas promessas, Seu caráter. Esqueça os gigantes e fortalezas. Marche com toda força na direção que Deus orientou. É vitória garantida.
“Senhor, sem ser triunfalista eu quero ter uma atitude de vencedor, mas sei que para isso só o Senhor pode me indicar a direção. Ajuda-me a ser que o Senhor deseja que eu seja, independente do que vejo com meus olhos.”
Mário Fernandez

IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR-MORRO DO SABÃO.: Criatividade ou Fé?

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IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR-MORRO DO SABÃO.: Criatividade ou Fé?

oi

Criatividade ou Fé?

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“Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?” (Marcos 6:37 ARA)
Jesus me fascina. Mesmo sabendo que não entenderiam a ordem ou a teriam por impossível, Jesus ordena alimentar uma multidão que com certeza eles nunca tinham visto, muito menos liderado. Mas gostaria de meditar no impasse, na incapacidade de achar solução.
Poderíamos esperar que eles se ajoelhassem e orassem para surgir um caminhão de comida – seria bem espiritual. Poderíamos esperar até que Jesus ordenasse que não tivessem fome, o que seria ainda mais espiritual. Faltou criatividade? Talvez. Faltou fé? Sem dúvida.
Me parece que nós somos muito parecidos com os discípulos neste ponto. Tendemos a olhar para nossos líderes com uma daquelas perguntas do tipo “o senhor está gozando de mim?”. Outras vezes, simplesmente tiramos o time de campo em silêncio (ou não) e fica tudo sem solução. Deus só precisa de uns poucos pães para fazer um milagre – e nós de umas migalhas de fé.
Talvez nem devêssemos ser criativos e sim receptivos. Ao invés de ouvir a voz de Deus queremos criar alguma coisa, mas o criador é Ele. Isso se chamaria fé, claro. Temos de lembrar os ingredientes da receita: desafio, ordem, matéria prima e solução. Neste caso temos multidão com fome (desafio), o dai-lhes vós de comer (ordem), cinco pães (matéria prima) e a distribuição (solução). Quantas vezes Deus propôs algo assim diante de nós?
É chegado um tempo de gerarmos uma fé em nós que não seja contemplativa, de ler a Bíblia e achar bonito. Precisamos ler, entender e praticar. Precisamos enxergar os 5 pãezinhos e com a fé ver neles uma multidão alimentada. Fé para ser fé tem de gerar movimento, ação, provocar resultado. Nada triunfalista, apenas sair do lugar e alimentar os famintos, sejam eles físicos ou espirituais.
“Pai, eu estou cansado de ter ideias brilhantes que não servem para nada, ao mesmo tempo que pessoas ao meu redor morrem de fome. Ensina-me a ter um tipo de fé que me faz criativo na solução das coisas.”
Mário Fernandez
http://www.ichtus.com.br/dev/

MEDITAÇÃO

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Relacionamentaos ou Ficção
José Mateus
www.reavivamentos.com
1. Existem muitos relacionamentos unilaterais onde uma das pessoas não corresponde. Quando é um relacionamento humano, é fácil de ver que é unilateral porque as coisas das pessoas são visíveis. Mas, Deus é invisível. Logo, quando esse relacionamento é unilateral, não temos como ver.
Por essa razão é que Deus aconselha a verificarmos os frutos. As pessoas confessam e professam Deus com muita facilidade unilateralmente. É outra coisa quando é Deus quem confessa e fala sobre as pessoas diante dos anjos e dos homens, como confessou Paulo diante de Ananias, At.9:15,16. “De Demétrio, porém, todos dão testemunho e até a própria Verdade dá”, 3 João 1:12.
Os frutos são aquelas coisas que Deus quer e não aquilo que desejamos que sejam. Os relacionamentos unilaterais deste tipo inventam até os frutos devido ao medo de reconhecerem que estão errados. Você quer um relacionamento de ficção com Deus? Ou prefere ter um real? Então, deixe de ficar ofendido contra a verdade quando ela fala e corrija-se diante de Deus ao invés de tentar corrigir Deus. Em um relacionamento falso (egoísta), um parceiro quer sempre mudar ou manipular o outro. Jesus não se vai adaptar a si. É você quem precisa mudar e entrar nos caminhos d’Ele.
2. Para medirmos as distâncias usamos metros; para medir líquidos, usamos o litro; e para medir a temperatura usamos graus. A vontade de desistir é o que mede o amor próprio que ainda resiste em alguém que tem um relacionamento real com Deus. Deus quer destruir o corpo da morte e ela resiste desistindo.
Desistir, quando se está dentro do evangelho puro, é apenas uma forma sutil de auto-preservação. Essa vontade de desistir sob as circunstâncias de verdade real é uma forma de chantagem e de resistência. É como os trabalhadores que fazem greve recusando trabalhar. Eles não estão a desistir do empregos, mas, a resistir ao patrão. Eles estão contra o patrão.
E quem desiste quando tem um relacionamento genuíno com Deus está contra Deus. Opõe-se a Deus porque não confia ou não crê no que Deus faz e Deus não está a alimentar a exigente carne. Mas, isto é verdade naqueles que têm um relacionamento com Deus ou em vias de o ter. Tenha cuidado, pois existem muitos relacionamentos unilaterais e de ficção.